O mundo é diferente do lado de cá:

da análise da vulnerabilidade das detentas transexuais no complexo penitenciário de Florianópolis-SC

Autores

  • Kellyn Gaiki Menegat Faculdade CESUSC
  • Christiane Heloisa Kalb Faculdade CESUSC

DOI:

https://doi.org/10.31994/rvs.v10i2.601

Palavras-chave:

Sistema Prisional, Transexuais, Identidade de Gênero, Política Criminal

Resumo

A presente pesquisa teve por objetivo analisar, a partir da realidade caótica de preso/as transexuais que cumprem pena privativa de liberdade no Complexo Penitenciário de Florianópolis-SC, formas de enfrentamento à violência (de todos os tipos) tanto por meio de políticas públicas criminais como através de incipientes ativismos judiciais. Através da pesquisa, inicialmente de revisão bibliográfica, e após, de natureza qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas com presos/as e funcionários do Complexo Penitenciário de Florianópolis-SC se buscou analisar o que é (e o que não é) aplicado na prática, em relação às normas vigentes. Por ora, o que se conclui é que em se tratando de preso/as que estão em regime fechado ou semiaberto, há extrema vulnerabilidade a que estão inserido/as, tanto em relação ao Estado e seus funcionários, portanto, sofrendo com uma desigualdade estruturante, quanto em relação ao convívio com os demais detentos, no sentido de padecer duplamente (estarem excluídos da sociedade e ainda serem excluídos dentro do cárcere).

 

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Biografia do Autor

Kellyn Gaiki Menegat, Faculdade CESUSC

Bacharel em Direito, Faculdade CESUSC.

Pós Graduanda em Ciências Criminais, Faculdade CESUSC.

Estagiou dois semestres no Complexo Penitenciário de Florianópolis.

 

Christiane Heloisa Kalb, Faculdade CESUSC

Doutora e Pós Doutora em Ciências Humanas, pela UFSC.  Mestre, pela Univille. Professora de Direito na Faculdade CESUSC (Disciplinas relacionadas às Ciências Criminais). Advogada.

 

Referências

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Publicado

2019-10-30

Como Citar

Menegat, K. G. ., & Kalb, C. H. (2019). O mundo é diferente do lado de cá: : da análise da vulnerabilidade das detentas transexuais no complexo penitenciário de Florianópolis-SC. Revista Vianna Sapiens, 10(2), 34. https://doi.org/10.31994/rvs.v10i2.601

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