Responsabilidade civil

a existência de um mercado de danos morais e as decisões de “mero aborrecimento"

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31994/rvs.v13i1.861

Palavras-chave:

danos morais, demandas repetitivas, mero aborrecimento

Resumo

Em uma sociedade de difícil diálogo, onde os conflitos tendem a findar-se no judiciário, analisar o cabimento das proposituras indenizatórias é essencial. Há tempos o termo “indústria de danos morais” é conhecido, contudo, essa pesquisa vai além, e busca analisar o aspecto de mercantilização presente no termo. A pesquisa foi estrutura de forma exploratória e tem como referencial teórico o conceito de danos morais de doutrinadores civilistas como Tartuce, Nader e Schreiber. O estudo levanta hipóteses acerca da ética profissional dos advogados e do abuso do direito de ação por parte dos peticionantes, quando amparados pela gratuidade de justiça. A problematização busca compreender os motivos do excesso de demandas indenizatórias a título de danos morais que, são ao fim, consideradas “mero aborrecimento”.

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Biografia do Autor

Santos, Centro Universitário Unifaminas

Mestre em Direito, na área de concentração Relações Privadas e Constituição, pela Faculdade de Direito de Campos (2010). Especialista em Língua Portuguesa, pela Pontifícia Universidade Católica PUC-MG (1989). Graduada em Direito pela Universidade Iguaçu (2003) e em Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Santa Marcelina (1976). Atualmente é professora-adjunta e Coordenadora do curso de Direito do Centro Universitário da Faculdade de Minas - UNIFAMINAS - Muriaé-MG, com experiência na área de Direito, ênfase em Direito Civil. Atua como consultora pedagógica na revisão e elaboração de itens. É acadêmica da Academia Muriaeense de Letras - AMLE, ocupante da cadeira de número 29.

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Publicado

2022-04-26

Como Citar

Marchese, P., & Espósito dos Santos, M. . M. . (2022). Responsabilidade civil: a existência de um mercado de danos morais e as decisões de “mero aborrecimento". Revista Vianna Sapiens, 13(1), 27. https://doi.org/10.31994/rvs.v13i1.861