Estudo de tempos e movimentos no processo produtivo de uma indústria de gelados comestíveis
DOI:
https://doi.org/10.31994/rvs.v13i2.893Palavras-chave:
Tempos e movimentos, Gelados comestíveis, ProdutividadeResumo
O estudo de tempos e movimentos é essencial às empresas que desejam aumentar a sua capacidade produtiva através da padronização e automação de processos. O presente artigo descreve tal aplicação em uma Indústria de Gelados Comestíveis. A partir da cronoanálise e aplicação de fluxograma, mapofluxograma e diagrama homem-máquina, foi possível determinar o tempo padrão da fabricação do sorvete de flocos, em decorrência de sua elevada demanda. Para a coleta de dados, foram feitas observações diretas e pesquisa documental, sendo desenvolvidos cálculos para análise dos dados. Os resultados alcançados determinam que o tempo padrão para fabricação do sorvete de flocos foi de 245,48 segundos, sendo os percentuais de utilização do operador 32% e 73% nas máquinas dosadora de sorvete e embaladora, respectivamente – o que indica que a interferência do operador muda em diferentes momentos do processo produtivo. Com base nos resultados, foram traçadas as seguintes sugestões de melhorias para ganho de produtividade: mudança no arranjo físico (reduzindo em 21,05% os passos de produção), investimento em mobiliários e equipamentos, aumento do número de treinamentos, adaptações nas condições de trabalho e automação de processos.
Downloads
Referências
André, M. E. D. A. (1984). “Estudo de caso: seu potencial na educação”. Cadernos de pesquisa, No. 49, disponível em http://publicacoes.fcc.org.br//index.php/cp/article/view/1427/1425, (acesso em 13 abr. 2021).
Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (2021), disponível em http://ABIS.com.br/, (acesso em 18 mar. 2021).
Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (2021). Mercado [Web page], disponível em http://ABIS.com.br/mercado/, (acesso em 18 mar. 2021).
Associação Brasileira de Normas Técnicas. (1987). NBR 10152 - Níveis de ruído para conforto acústico – Procedimento, disponível em https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=79207, (acesso em 21 mar. 2021).
Associação Brasileira de Normas Técnicas. (1992). NBR 5413 - Iluminância de interiores. 1992, disponível em https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4596, (acesso em 21 mar. 2021).
Barbieri, J. P (2016). Análise da Representação do Fator Humano presente em um Sistema de Manufatura através da Simulação Híbrida. Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, disponível em https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/630, (acesso em 18 mar. 2021).
Barnes, R. M. (1977). Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do trabalho. (6a ed.). São Paulo: Edgar Blücher.
Batista, R. B.; Lima, M; C. C.; Gonçalves, M. S. M. L. S. (2006). "Análise do processo produtivo: um estudo comparativo dos recursos esquemáticos", artigo apresentado no XXVI ENEGEP 2006: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Fortaleza, CE, 9-11 de out. 2006.
Berthequine, V. L. (2016). A Aplicação do estudo de tempos na redução de mão de obra em uma fábrica de sorvetes. Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia de Produção, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, disponível em http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/3323, (acesso em 20 mar. 2021).
Carmo-Silva, S.; Morais, M. C.; Fernandes, F. A. (2012). “A practical methodology for cellular manufacturing systems design-An industrial study”. Rom. Rev. Precis. Mech. Opt. Mechatronics, No. 41, disponível em: https://www.researchgate.net/publication/289315253_A_practical_methodology_for_cellular_manufacturing_systems_design_-_An_industrial_study, (acesso em 18 mar. 2021).
Coughlan, P.; Coghlan, D. (2002). “Action research for operations management”. International Journal of Operations & Production Management, Vol.22, No.2, disponível em https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/01443570210417515/full/html, (acesso em 15 mar. 2021).
Couto, H. A. (2007). Ergonomia Aplicada ao Trabalho: Conteúdo Básico: Guia Prático, Belo Horizonte: Ergo Editora.
Cruz, J. M. (2008). Melhoria do tempo-padrão de produção em uma indústria de montagem de equipamentos eletrônicos. Trabalho de conclusão de curso de Engenharia de Produção, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, disponível em https://www.ufjf.br/engenhariadeproducao/files/2014/09/2008_3_Juliana-Martins.pdf, (acesso em 04 abr. 2021).
Barbosa, S. N. S.; et al. (2017). “Estudos de tempos: análise da capacidade produtiva da operação da produção de picolés”. Revista Latino-Americana de Inovação e Engenharia de Produção, Vol. 5, No. 8, disponível em https://revistas.ufpr.br/relainep/article/view/55572#:~:text=O%20estudo%20aqui%20apresentado%20tem,a%20capacidade%20produtiva%20do%20operador, (acesso em 13 abr. 2021).
Ensslin, L.; Ensslin, S. R.; Vianna, W. B. (2007). “O design na pesquisa quali-quantitativa em engenharia de produção-Questões, a considerar”. Revista Gestão Industrial, Vol. 3, No. 03, disponível em https://revistas.utfpr.edu.br/revistagi/article/view/62, (acesso em 12 abr. 2021).
Fernandes, E. A. N. (2005). Manual de Gestão da Mudança Organizacional. Guarda, ESTG. Recuperado em 21 março, 2021, de http://bdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/966/1/Manual%206-.
Figueiredo, F. J. S.; Oliveira, T. R. C.; Santos, A. P. B. M. (2011). “Estudo de tempos em uma indústria e comércio de calçados e injetados LTDA”. XXXI Enegep 2011: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Belo Horizonte, MG, 4-7 de out. 2011.
Fleury, M. T. L.; Werlang, S. (2018). Pesquisa aplicada–reflexões sobre conceitos e abordagens metodológicas, disponível em http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/apgvpesquisa/article/view/72796/69984, (acesso em 15 abr. 2021).
Foltran, F. A. (2015). Organização do trabalho: ferramentas disponíveis para avaliação e análise. Tese de Doutorado em Fisioterapia, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, disponível em https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/7712, (acesso em 11 abr. 2021).
Fonseca, R. (2012). “Produtividade e crescimento da indústria brasileira”. Revista Brasileira de Comércio Exterior, Vol. 26, disponível em http://www.funcex.org.br/publicacoes/rbce/material/rbce/112_RF.pdf, (acesso em 11 abr. 2021).
Gerharddt, T. E.; Silveira, D. T. (2009). Métodos de Pesquisa. Porto Alegre: Editora de UFRGS.
King, N. C. O.; Lima, E. P.; Costa, S. E. G. (2014). “Produtividade sistêmica: conceitos e aplicações”. Production, Vol. 24, n. 1, disponível em https://www.scielo.br/pdf/prod/2013nahead/aop_T6_0007_0812.pdf, (acesso em 12 mar. 2021).
Martins, P. G.; Laugeni, F. P. (2005). Administração da produção. (2a ed.). São Paulo: Saraiva.
Moktadir, A.; Ahmed, S.; Zohra, F. T.; Sultana, R. (2017). “Productivity Improvement by Work Study Technique: A Case on Leather Products Industry of Bangladesh”. Industrial Engineering Management, Vol. 6, No. 6, disponível em https://www.researchgate.net/publication/315463070_Productivity_Improvement_by_Work_Study_Technique_A_Case_on_Leather_Products_Industry_of_Bangladesh, (acesso em 02 mar. 2021).
Mori, V. V.; Kanchava, Y. B.; Charola, M. B. (2015). “Productivity Improvement by use of Time Study, Motion Study, Lean Tool’s and Different Strategy for Assembly of Automobile Vehicles”. International Journal for Scientific Research & Development, Vol. 3, No. 2, disponível em https://www.semanticscholar.org/paper/Productivity-Improvement-by-use-of-Time-Study-%2C-%2C-%E2%80%99-Mori-Kanchava/929bb6e42d528b572a022af95cc905d503e03877, (acesso em 14 mar. 2021).
Nunes, A. M. D.; Medeiros, M.; Sousa, F. K. A. (2012). “Proposta de um modelo de arranjo físico: estudo de caso numa panificadora em Campina Grande-PB”. XXXII Enegep 2012: Encontro Nacional de Engenharia de Producao, Bento Gonçalves, RS, 15-18 de out. 2012.
Oliveira, D. P. R. (2013). Sistemas, organização e métodos. (21a ed.). São Paulo: Atlas.
Negreiros, R. F.; Lima, R. N. (2011). “Projeto de engenharia de métodos numa fábrica de sorvetes”, artigo apresentado no SEPRONe 2011: Simpósio de Engenharia de Produção da Região Nordeste, Campina Grande, PB, 28-30 jun. 2011.
Norma Regulamentadora (2018). NR 17 - Ergonomia. Portaria n.º 876, de 24 de outubro de 2018, disponível em https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-17.pdf/view, (acesso em 14 mar. 2021).
Peinado, J.; Graeml, A. R. (2007). Administração da produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: UnicenP.
Perovano, D. G. (2014). Manual de Metodologia Científica. Paraná: Editora Juruá.
Pisuchpen, R.; Chansangar, W. (2014). “Modifying production line for productivity improvement: A Case Study of Vision Lens Factory”. Songklanakarin Journal os Science Technoly, Vol. 36, No. 3, disponível em https://www.thaiscience.info/journals/Article/SONG/10968316.pdf, (acesso em 14 mar. 2021).
Prodanov, C. C.; Freitas, E. C. D. (2013). Metodologia do trabalho científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. (2a ed). Novo Hamburgo: Universidade Freevale.
Puvanasvaran, A. P.; Mei, C. Z.; Alagendran, V. A. (2013). “Overall Equipment Efficiency Improvement Using Time Study in an Aerospace Industry”. Procedia Engineering The Malaysian International Tribology Conference, Vol. 68, disponível em https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S187770581302033X, (acesso em 21 fev. 2021).
Rosa, G. P.; Craco, T.; Reis, Z. C.; Nadari, C. H. (2014). “A reorganização do layout como estratégia de otimização da produção”. Revista Gestão da Produção Operações e Sistemas, Vol. 9, No. 2, disponível em https://revista.feb.unesp.br/index.php/gepros/article/view/1126, (acesso em 11 abr. 2021).
Renhe, I. R. T; Weisberg, E.; Pereira, B. B. C. (2015). “Indústria de gelados comestíveis no Brasil”. Informe Agropecuário, Vol. 36, No. 284, disponível em https://www.cozinhafitefat.com.br/wp-content/uploads/2017/01/aqui-3.pdf, (acesso em 08 abr. 2021).
Ribeiro, T. G.; Santos, A. C. S. G.; Hermsdorff, W. L.; Salles, S. A. F.; Reis, A. C. (2019). “Controle estatístico do processo e engenharia de métodos: uma aplicação conjunta na produção de picolés”. Refas-Revista Fatec Zona Sul, Vol. 5, No. 4, disponível em http://www.revistarefas.com.br/index.php/RevFATECZS/article/view/312, (acesso em 02 abr. 2021).
Rocha, A. H. (2014). Estudo de tempos e movimentos como ferramenta para a melhoria da produtividade nas obras. Trabalho de conclusão de curso de Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, disponível em http://www.monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10009237.pdf, (acesso em 11 abr. 2021).
Rosario, J. M. (2012). Automação industrial. (1a ed.). Editora Baraúna.
Santos, B. S. (2019). “Automatização do processo produtivo industrial: impacto com múltiplas faces na saúde do trabalhador”. Educandi & Civitas, Vol. 1, No. 2, disponível em https://educandiecivitas.openjournalsolutions.com.br/index.php/educandiecivitas/article/view/4/4, (acesso em 12 abr. 2021).
Santos, R. L. S; Barreto, E. G. L.; Menezes, V. L. (2011). “Análise e proposta de melhorias de atividades em uma empresa de serviços a partir da utilização dos recursos esquemáticos”. XXXI Enegep 2011: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Vol. 4, Belo Horizonte, MG.
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (2020). Como se destacar no mercado de sorvetes, disponível em: https://www.SEBRAE.com.br/sites/PortalSEBRAE/artigos/como-se-destacar-no-mercado-de-sorvetes,a49d99a5a995b510VgnVCM1000004c00210aRCRD, (acesso em 10 abr. 2021).
Silva, L. C. S.; Kovaleski, J. L.; Gaia, S. (2013). “Gestão do conhecimento organizacional visando à transferência de tecnologia: os desafios enfrentados pelo NIT da universidade estadual de Santa Cruz”. Revista Produção Online, v. 13, n. 2, disponível em https://producaoonline.org.br/rpo/article/view/131, (acesso em 07 de mar. 2021).
Slack, N.; Brandon-Jones, A.; Johnston, R. (2018). Administração da produção. (8a ed.). São Paulo: Atlas.
Souza, D. G. (2014). Metodologia de Mapeamento para Gestão de Processos. Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, disponível em https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/139426/000989851.pdf?sequence=1, (acesso em 14 de mar. 2021).
Costa, M. R.; Rensis, C. M. V. B.; Sivieri, K. (2010). “Sorvete: composição, processamento e viabilidade da adição de probiótico Ice cream: composition, processing and addition of probiotic”. Alimentos e Nutrição Araraquara, Vol. 21, No. 1, disponível em http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/alimentos/article/viewFile/1401/923, (acesso em 26 de fev. 2021).
Taborda, M.; Rangel, M. (2015). “Pesquisa Quali-quantitativa On-line: Relato de uma experiência em desenvolvimento no campo da saúde”. CIAIQ2015: Congresso Ibero-americano em investigação qualitativa, Aracaju, SE, 5-7 de ago. 2015, disponível em https://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2015/article/view/2, (acesso em 02 de fev. 2021).
Thiollent, M. (1997). Pesquisa-ação nas organizações. São Paulo: Atlas.
Vieira, I. C. C.; Santos, J. S. (2018). Análise e estudos de tempos e métodos em uma indústria de gelados na cidade de Maceió-AL. Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia de Produção, Centro Universitário CESMAC, Maceió, AL, disponível em https://ri.cesmac.edu.br/handle/tede/213, (acesso em 09 de mar. 2021).
Vieira, V. A. (2002). As tipologias, variações e características da pesquisa de marketing. Revista da FAE, Vol. 5, No. 1, disponível em https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/view/449, (acesso em 22 de mar. 2021).
Vieira, R. R. S; Correia, A. M. C.; Lucena, A. D.; Silva, A. M. (2015). “Estudo de tempos e métodos no processo produtivo de uma panificadora localizada em Mossoró/RN”. Gestão e Sociedade, Vol. 9, No. 23, disponível em https://www.gestaoesociedade.org/gestaoesociedade/article/view/2029, (acesso em 10 abr. 2021).
Yin, R. K. (2015). Estudo de Caso: Planejamento e métodos. (5a ed.). Porto Alegre: Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Vianna Sapiens
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.