O poder do consumeirismo nas redes sociais virtuais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31994/rvs.v13i1.824

Palavras-chave:

Consumerismo; Redes Sociais Virtuais; Facebook.

Resumo

Este paper tem o objetivo de compreender as manifestações consumeristas que utilizam as Redes Sociais Virtuais – RSV como “caixa de ressonância” (LIMA e DOS SANTOS, 2012, p.230) de forma a identificar as motivações que levam os brasileiros a registrarem e/ou apoiarem manifestações e opiniões consumeristas nas RSV. Para tal, foi necessário empreender investigações exploratórias descritivas e realizar análises correlacionais. O levantamento de campo aferiu dados quantitativos e qualitativos por meio de entrevistas com internautas que apresentam ações consumeristas nas RSV. O resultado permite concluir as ações consumeristas têm como prelúdio uma contrariedade entre a imagem/oferta de uma marca, produto e/ou empresa e suas prestações de serviços e/ou entregas, o que suscita insatisfação ao consumidor, e permite afirmar que há incompreensão empresarial das atuais concepções de valor do consumidor do século 21 e que tal incompreensão leva ao descumprimento da atual proposta de marketing. Restou evidenciado que as RSV é um instrumento, com potencial de alimentar estrategicamente ações empresariais, inclusive as ações de marketing, no entanto, as empresas não as utilizam em seu potencial e consequentemente não dão as soluções esperadas aos consumidores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Barbara Regina Lopes Costa , FATEC/SP

Doutora em Administração - Universidad de la Empresa (UDE), mestrado em Administração pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), especialização em Marketing pelo Centro Universitário da FEI e em Comunicação Empresarial pela Faculdade Cásper Líbero, graduação em Comunicação Social / Publicidade e Propaganda e em Administração. Professora da pós-graduação da UNIFEI e docente da FATEC Indaiatuba. nE-mail: babhy@terra.com.br.

Referências

ACCENTURE GLOBAL CONSUMER SURVEY .Brasileiros insatisfeitos reclamam mais na internet. Publicado em: 03/02/2014. Disponível em: <http://www.accenture.com/br-pt/company/newsroom-brazil/Pages/dissatisfied-brazilians-complain-over-internet.aspx>. Acesso em: 16 abr. 2014.

BELINKY, Aron. “De ‘cidadão que consome’ a ‘consumidor cidadão’”. En: ANTAS JR. Ricardo M. Desafio do Consumo. Petrópolis: Editora Vozes, 2007. p. 75-87.

CANCLINI, Néstor García. Consumidores e cidadãos; conflitos multiculturais da globalização. 8a edição, Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2010.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede: A era da informação: economia, sociedade e cultura, v.1, 16ª. edição, São Paulo: Paz e Terra, 2016.

CIPRIANI, Fábio. Estratégia em mídias sociais: como romper o paradoxo das redes sociais e tornar a concorrência irrelevante. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2011.

COMSCORE. Facebook Blasts into Top Position in Brazilian Social Networking Market Following Year of Tremendous Growth. Insights, Press Releases, 17/01/2012. Disponível em:<http://www.comscore.com/Insights/Press_Releases/2012/1/Facebook_Blasts_into_Top_Position_in_Brazilian_Social_Networking_Market>. Acesso em 06 jun. 2018.

GIACOMINI FILHO, Gino. Consumidor versus propaganda. 5ª edição, São Paulo: Summus, 2008.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição São Paulo: Atlas, 2008.

GOVATTO, Ana Claudia Marques. Propaganda responsável: é o que todo anunciante deve fazer. São Paulo: Senac São Paulo, 2007.

IBOPE NIELSEN ONLINE. Total de pessoas com acesso à internet atinge 77,8 milhões. Publicado em: 09/09/2011 Disponível em: <http://www.ibope.com.br/pt-br/noticias/Paginas/Total%20de%20pessoas%20com%20acesso%20%C3%A0%20internet%20atinge%2077,8%20milh%C3%B5es.aspx>. Acesso em 08 jun. 2018.

IBRAMERC. Mídias sociais nos negócios B2C. Pesquisa realizada em 18.04.2012. Disponível em: http://www.ibramerc.org.br/pesquisa/detalhe/20. Acesso em: 26 mai. 2013.

IVOSKUS, Daniel. Obsesión Digital – Usos y abusos en la red. Buenos Aires: Grupo Editorial Norma, 2010.

KLEIN, Naomi. Sem logo: a tirania das marcas em um planeta vendido. 7ª edição, Rio de Janeiro: Record, 2009.

LABCONSS - Laboratório de Consumo & Saúde da Faculdade de Farmácia da UFRJ. O que é consumerismo? [online]. Publicado em 30 dez. 2006. Rio de Janeiro: Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde - FF/UFRJ. Disponível em: < http://consumerismo-ufrj.blogspot.com/2006_12_01_archive.html>. Acesso em: 09 jun. 2018.

LADEIRA, Alexandre Gouvêa; SANTOS, Djalma Eudes dos. “O Novo Consumidor: Consumerismo e Ação Individual”. Anais do V ENEC – Encontro Nacional de Estudos do Consumo e I Encontro Luso-Brasileiro dos Estudos do Consumo: Tendências e ideologias do consumo no mundo contemporâneo. 15, 16 e 17 de setembro de 2010, Rio de Janeiro/RJ, Brasil. p.01-15.

LANG, Tim; GABRIEL, Yiannis. A Brief History of Consumer Activism. Publicado em: 01/12/2004. p.31-48. Disponível em: <http://bath.academia.edu/YiannisGABRIEL/Papers/814408/A_brief_history_of_consumer_activism>. Acesso em: 09 jun. 2018.

LAZZARINI, Marilena. “O papel do movimento de consumidores frente aos desafios do consumo”. En: ANTAS JR. Ricardo M. Desafio do Consumo. Petrópolis: Editora Vozes, 2007. p. 55-59.

LIMA, Nataly de Queiroz; DOS SANTOS, Maria Salett Tauk. “Redes Sociais e Juventude Rural: apropriações de propostas de Comunicação para o desenvolvimento em redes globalizadas”. En: Intercom. Revista Brasileira de Ciências da Comunicação. São Paulo, v. 35, n. 2, julho/dezembro/2012, p. 225-246.

LIPOVETSKY, Gilles. A felicidade paradoxal. Ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

MARTELETO, Regina Maria. Análise de Redes sociais: aplicação nos estudos de transferência da informação. Ciência da Informação, Brasília/DF, v.30, n.1, p.71-81, jan./abr. 2001.

MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2008.

ORDUÑA, Octavio I Rojas et. al. Blogs: la conversación en Internet que está revolucionando medios, empresas y a ciudadanos. 2ª edição, Madrid: ESIC Editorial, 2006.

MICHELETTI, Michele. Political Virtue and Shopping: Individuals, Consumerism, and Collective Action. New York: Palgrave MacMillan, 2003.

PEREZ, Clotilde; HELLIN, Pedro. Simbiose de excelência: a terceira geração das Cobrands. Revista Administração em Diálogo, v. 12, n. 1, 2009 p. 59-73. Programa de Estudos Pós-Graduados em Administração da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/rad/article/viewFile/2724/1776. Acesso em 9 jun. 2018.

PORTILHO, Fátima. “Novos atores no mercado: movimentos sociais econômicos e consumidores politizados”. Revista Política & Sociedade, Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC. vol. 8 – n. 15, outubro de 2009, Florianópolis, Brasil. pp.199-224.

QUALMAN, Erik. Socialnomics: como as mídias sociais estão transformando a forma como vivemos e fazendo negócios. São Paulo: Saraiva, 2011.

RAMALHO, José Antônio. Mídias sociais na prática. 4ª. edição, São Paulo: Elsevier, 2013.

RECUERO, Raquel. Redes Sociais na Internet. 2ª. edição. Porto Alegre: Sulina, 2011.

ROSAS, António. “O Virtual é o Real Finalmente Materializado: A Internet e os Novos Micro-Espaços Públicos Democráticos”. En: MORGADO, Isabel Salema e ROSAS, António. Cidadania Digital. Corvilhã, Portugal: LabCom Books, 2010. p. 117-142.

SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernándes; LUCIO, Pilar Baptista. Metodología de la investigación. 6ª edição, México: McGraw-Hill, 2014.

SÁNCHEZ, Lorena Gámez. “Tratamiento del tema transversal: Educación para el consumo en el alumnado de tercer ciclo de educación primaria de la provincia de Granada.” 801f. Tesis del Programa de Doctorado em Actividad Física para la Educación em la Sociedade del Conocimiento. Departamento de Didáctica de la Expresión Músical, Plástica y Comporal. Universidad de Granada. Granada, Espanã, 2010.

SELLTIZ, Claire. et al. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: EPU, 1987.

SIQUEIRA, Ethevaldo Revolução digital: história e tecnologia no século 20. São Paulo: Saraiva, 2007.

STANTON, William John. Fundamentos de marketing. São Paulo: Pioneira, 1980.

TALAYA, Agueda Esteban et al. Principios de Marketing. 3ª edição, Madrid: ESIC Editorial, 2008.

Tomaél, Maria Inês; Marteleto, Regina Maria. Redes Sociais: posições dos atores no fluxo da informação. Revista Eletrônica Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis/SC, n. especial, 1º sem. 2006, p. 75-91. Disponível em: <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2006v11nesp1p75>. Acesso em: 10.jun. 2018.

Downloads

Publicado

2022-04-26

Como Citar

Regina Lopes Costa , B. ., & Medeiros de Araújo , R. (2022). O poder do consumeirismo nas redes sociais virtuais. Revista Vianna Sapiens, 13(1), 37. https://doi.org/10.31994/rvs.v13i1.824

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)